Silêncio, eficiência e eficácia nas administrações municipais brasileiras
DOI:
https://doi.org/10.21056/aec.v19i76.1039Palavras-chave:
eficiência, eficácia, licença, polícia administrativa, silêncio.Resumo
Este trabalho científico objetiva refletir sobre a eficiência e eficácia nas administrações municipais, especialmente com a aferição de efeito ao silêncio administrativo no exercício da polícia administrativa. Utiliza-se o método hipotético-dedutivo. Para tanto, estuda-se a eficiência e eficácia na administração pública brasileira a fim de compreender a sua normatividade. Segue-se com a análise do silêncio e seus efeitos, como também da manifestação do início de atividades, com foco nas licenças para construir e de localização e funcionamento, ambas marcadas por elevada vinculação. Conclui-se pela possibilidade da aferição do efeito de deferimento tácito ao silêncio da administração para as licenças de construir e de localização e funcionamento, como também a manifestação de início de atividades no último caso, a conduzir a maior eficiência e eficácia para a administração pública, o que deve estar normatizado na legislação local.
Referências
ALCANTARA, Christian Mendez. Os princípios constitucionais da eficiência e eficácia da administração pública: estudo comparativo Brasil e Espanha. Revista da Academia Brasileira de Direito Constitucional. Curitiba, n. 1, ago./dez. 2009, p. 24-49. Disponível em: < http://www.abdconst.com.br/revista/ARTIGO%202.pdf>. Acesso em 10 set. 2018.
ARAÚJO, Edmir Netto de. Curso de Direito Administrativo. 6ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 30ªEd. São Paulo: Atlas, 2016.
COUTO, Reinaldo. 2ª Ed. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2015.
CHICÓSKI, Davi. O princípio da eficiência e o procedimento administrativo. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro, v. 237, p. 93-118, jul./set. 2004. Disponível em: < http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/44368/44813>. Acesso em 15 set. 2018.
DI PIETRO, Maria Zylvia Zanella. Direito Administrativo. 30ª Ed. São Paulo: Atlas, 2017.
FERRARI, Regina Maria Macedo Nery. O silêncio da Administração Pública. A&C - Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 13, n. 52, p. 55-75, abr./jun. 2013.
FREITAS, Juarez. Discricionariedade Administrativa e o Direito Fundamental à Boa Administração Pública. 2ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2009.
GABARDO, Émerson. Princípio Constitucional da Eficiência Administrativa. São Paulo: Dialética, 2002.
BINENBOJM, Gustavo. Poder de polícia, ordenação, regulação: transformações político-jurídicas, econômicas e institucionais do direito administrativo ordenador. Belo Horizonte: Fórum, 2016.
GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2008.
GLOBO. Nenhum Estado brasileiro atinge meta do Ideb para o ensino médio. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/nenhum-estado-brasileiro-atinge-meta-do-ideb-para-ensino-medio-23033748>. Acesso em 14 set. 2018.
GLOBO. Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática. Disponível em <https://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml>. Acesso em 14 set. 2018.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de Direito Administrativo. 11ª Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.
KJAER, Anne Mette. Governance. Cambridge: Polity Press, 2011.
LOPES, Maurício Antônio Ribeiro. Comentários à reforma administrativa. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1998.
MATIAS-PEREIRA, José. Governança no Setor Público. São Paulo: Atlas, 2010
MEDAUAR, Odete. Direito Administrativo Moderno. 17ª Ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 42ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2016.
MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 20ª Ed. São Paulo: Malheiros, 2006.
MODESTO, Paulo. Notas para um debate sobre o princípio da eficiência. Revista do Serviço Público, ano 51, n. 2, p. 105-120, abr./jun. 2000.
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional Administrativo. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MOREIRA, Egon Bockmann. Processo Administrativo e Princípio da Eficiência. In: SUNFELD. Carlos Ari: MUNOZ, Guillermo Andrés (Coord.). As leis de processo administrativo: Lei Federal 9.784/99 e Lei Paulista 10.177/98. São Paulo: Malheiros. 2000.
NOHARA, Irene. Direito Administrativo. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2017.
PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A Reforma Gerencial do Estado de 1995. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 34, n. 4, p. 7-26, jul./ago. 2002.
BRESSER-PEREIRA, Luis Carlos. Democracia, Estado Social e Reforma Gerencial. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 50, n. 1, p. 112-116, jan./mar. 2010. Disponível em: < http://www.bresserpereira.org.br/Papers/2010/Democracia_estado_social_reforma_gerencial.pdf>. Acesso em 05. jan. 2015.
PESTANA, Marcio. Direito Administrativo Brasileiro. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SILVA, Lígia Covre da. Da modernização estatal ao silêncio administrativo e seus efeitos no direito latino-americano: uma investigação normativa. Revista Digital de Direito Administrativo, v.1, n. 2, p. 471-489, 2014. Disponível em: < http://dx.doi.org/10.11606/issn.2319-0558.v1i2p471-489>. Acesso em 20 set. 2018.
SLOMSKI, Valmor. Controladoria e Governança na Gestão Pública. São Paulo: Atlas, 2012.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).