Serviço público e direitos fundamentais
DOI:
https://doi.org/10.21056/aec.v8i33.322Palavras-chave:
Serviço público, Direitos fundamentais, Estado Democrático de Direito, Administração Pública, Princípio da dignidade da pessoa humanaResumo
Neste artigo é tratada a relação entre serviço público e direitos fundamentais. Primeiramente analisam-se os princípios estruturantes do Estado Democrático de Direito. Aborda-se a participação popular na Administração Pública. Apresentam-se características do Estado Regulador, ou modelo regulatório de Estado de bem-estar. Demonstram-se alguns conceitos do Direito administrativo relacionados aos direitos fundamentais. Sobre os aspectos materiais do serviço público, demonstra-se no que consiste a sua prestação relacionada com o princípio da dignidade da pessoa humana. No que tange ao aspecto formal do serviço público, aborda-se sobre o regime jurídico aplicável. Por fim, afirma-se que a idéia de serviço público deve ser compreendida sob a perspectiva dos direitos fundamentais e do princípio da dignidade da pessoa humana.Referências
BACELLAR FILHO, Romeu Felipe. A segurança jurídica e as alterações no regime jurídico do servidor público. In: ROCHA, Cármen Lúcia Antunes (Coord.). Constituição e segurança jurídica: direito adquirido, ato jurídico perfeito e coisa julgada: estudos em homenagem a José Paulo Sepúlveda Pertence. Belo Horizonte: Fórum, 2004. p. 198.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 17. ed. São Paulo: Malheiros, 2004.
BARROSO, Luis Roberto. Agências reguladoras. Constituição, transformações do Estado e legitimidade democrática. In: MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo (Coord.). Uma avaliação das tendências contemporâneas do direito administrativo. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
BONAVIDES, Paulo. Teoria constitucional da democracia participativa: por um direito constitucional de luta e resistência, por uma nova hermenêutica, por uma repolitização da legitimidade. São Paulo: Malheiros, 2001.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição. 6. ed. Coimbra: Almedina, 2002.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Estado adjectivado e teoria da Constituição. Revista da Academia Brasileira de Direito Constitucional, Curitiba, n. 3, p. 456-457, 2003.
CLÈVE, Clèmerson Merlin. Temas de direito constitucional (e de teoria do direito). São Paulo: Acadêmica, 1993.
ESTORNINHO, Maria João. A fuga para o direito privado: contributo para o estudo da actividade de direito privado na administração pública. Coimbra: Almedina, 1996.
GONÇALVES, Pedro. A concessão de serviços públicos. Coimbra: Almedina, 1999.
GORDILLO, Agustín A. Tratado de Derecho Administrativo. Buenos Aires: Macchi, 1991.
GRAU, Eros Roberto. A ordem econômica na Constituição de 1988. 5. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
GROTTI, Dinorá Adelaide Musetti. A participação popular e a consensualidade na Administração Pública. Revista Trimestral de Direito Público, São Paulo, n. 35, p. 20.
GROTTI, Dinorá Adelaide Musetti. O serviço público e a Constituição brasileira de 1988. São Paulo: Malheiros, 2003.
HESSE, Konrad. A força normativa da Constituição. Tradução de Gilmar Ferreira Mendes. Porto Alegre: Fabris, 1991.
HESSE, Konrad. Elementos de direito constitucional da República Federal da Alemanha. Tradução de Luis Afonso Heck. Porto Alegre: Fabris, 1998.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005.
JUSTEN FILHO, Marçal. O direito das agências reguladoras independentes. São Paulo: Malheiros, 2002.
JUSTEN FILHO, Marçal. Teoria geral das concessões de serviço público. São Paulo: Dialética, 2003.
MARQUES NETO, Floriano Azevedo. A nova regulação estatal e as agências independentes. In: SUNDFELD, Carlos Ari (Coord.). Direito administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, 2000. p. 75.
MARTÍN REBOLLO, Luis. Servicios públicos y servicios de interes general: la nueva concepcións y operatividad del servicio publico en el derecho administrativo español. In: MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo (Coord.). Uma avaliação das tendências contemporâneas do direito administrativo. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
MOREIRA NETO, Diogo de Figueiredo. Direito regulatório. Rio de Janeiro: Renovar, 2003.
REICH, Norbert. Intervenção do Estado na economia: reflexões sobre a pós-modernidade na teoria jurídica. Revista de Direito Público, São Paulo, v. 23, n. 94, p. 265, abr./jun. 1990.
RODRÍGUEZ-ARANA, Jaime. La vuelta al derecho administrativo (a vueltas con lo privado y lo publico). A&C _ Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 5, n. 20, p. 11-35, abr./jun. 2005.
SALOMÃO FILHO, Calixto. Regulação da atividade econômica: princípios e fundamentos. São Paulo: Malheiros, 2001.
SCHIER, Adriana da Costa Ricardo. A participação popular na Administração Pública: o direito de reclamar. Rio de Janeiro: São Paulo: Renovar, 2002.
SUNDFELD, Carlos Ari. Introdução às agências reguladoras. In: SUNDFELD, Carlos Ari (Coord.). Direito administrativo econômico. São Paulo: Malheiros, 2000. p. 23.
VUJISIC, Milan. Quel avenir pour les services publics en Europe? CREG, Versailles. Disponível em: <http://www.creg.ac-versailles.fr/article.php3?id_article=111>.
Informação bibliográfica deste texto, conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT):
GARCIA FILHO, José Carlos Cal. Serviço público e direitos fundamentais. A&C Revista de Direito Administrativo & Constitucional, Belo Horizonte, ano 8, n. 33, p. 11-32 , jul./set. 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).