Diálogo entre tribunais e proteção de direitos humanos: dificuldades e perspectivas
DOI:
https://doi.org/10.21056/aec.v16i66.369Palavras-chave:
diálogo entre tribunais, direitos humanos, corte interamericana de direitos humanos, tribunais internacionaisResumo
Este artigo objetiva discutir a coordenação entre as atuações de órgãos judiciais nacionais e órgãos supranacionais ou internacionais de proteção de direitos humanos, a partir da ideia de diálogo entre tribunais. Demonstra que o crescimento de importância do intérprete e, portanto, do Judiciário tem bases comuns com o processo de internacionalização da proteção de direitos. A partir de um levantamento jurisprudencial, analisa o impacto nas decisões do Supremo Tribunal Federal da jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Discute perspectivas no Brasil para um efetivo diálogo. Ressalta a necessidade de serem consideradas pelos tribunais nacionais, supranacionais e internacionais reciprocamente, em suas atividades, decisões de órgãos de níveis diversos.Referências
ANDRADE, Carlos Drummond de. O avesso das coisas. Aforismos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 1990
BRASIL. Decreto n. 678, de 6 de novembro de 1992. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D0678.htm>. Acesso em 19 mar. 2015.
BRASIL. Decreto Legislativo n. 89, de 3 de dezembro de 1998. Disponível em: <http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaPublicacoes.action?id=150844>. Acesso em: 17 mai. 2015.
BRASIL. Decreto n. 4463, de 8 de novembro de 2002. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2002/d4463.htm>. Acesso em: 17 mai. 2015.
DIPPEL, Horst. História do Constitucionalismo Moderno. Novas Perspectivas. Lisboa: Calouste. Gulbenkian, 2007.
GAMBINO, Silvio. Os Direitos Fundamentais na Europa. In: ARAÚJO, Marcelo Labanca C. de; ROMBOLI, Roberto. Justiça Constitucional e Tutela Jurisdicional dos Direitos Fundamentais. Belo Horizonte: Arraes, 2015, p. 479 e 481.
GRIMM, Dieter. Multiculturalidad y derechos fundamentales. In: DENNINGER, Erhard; GRIMM, Dieter. Derecho constitucional para la sociedad multicultural. Madrid: Editorial Trotta, 2007.
HOUAISS, Antonio. Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Disponível em: <http://houaiss.uol.com.br>. Acesso em: 15 mar. 2015.
RECONDO, Felipe. O Estadão. São Paulo. 15 dez. 2010. Disponível em: <http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,stf-defende-lei-da-anistia-apos-decisao-sobre-araguaia,654094>. Acesso em: 12 abr. 2015.
RINCÓN-COVELLI, Tatiana. El derecho internacional de los derechos humanos: ¿límite o elemento constitutivo de la democracia? –A propósito de la transición uruguaya a la democracia–. Revista Estudios Socio-jurídicos, Mexico, v. 2, p.71-106, 2012.
SANTOS, Gustavo Ferreira. Neoconstitucionalismo, Poder Judiciário e Direitos Fundamentais. Curitiba: Juruá, 2011.
SILVA, Virgilio Afonso da. Integração e diálogo constitucional na América do Sul. In: VON BOGDANDY, Armin; PIOVESAN, Flávia; ANTONIAZZI, Mariela Morales. Direitos humanos, democracia e integração jurídica na América do Sul,. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010. p. 515-530.
SOLAR CAYÓN, José Ignacio. Lautsi contra Italia:sobre la libertad religiosa y los deberes de neutralidad y imparcialidad del Estado. Cuadernos Electrónicos de Filosofía del Derecho, Valencia, n. 23, p.566-586, 2011.
VERGOTTINI, Giuseppe de. El dialogo entre tribunales. Teoría y Realidad Constitucional, Madrid, v. 28, p.335-352, 2011.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).